"Quando eu voltar a Sao Paulo, quando eu voltar a morar aqui, vou querer ter uma casa no centro da cidade!"
Samstag, 26. Juli 2008
hoje pensei ...
"Quando eu voltar a Sao Paulo, quando eu voltar a morar aqui, vou querer ter uma casa no centro da cidade!"
Liberdade
Liberdade é o bairro japones da cidade, é um bairro marcado pela imigração japonesa e de como ela se misturava com a cultura brasileira ... olha as bandeiras!!!
Liberdade: das japanische Stadtviertel, Stadtviertel japanischer Einwanderer. Schau mal die Flaggen an!! - zur Hälfte Brasilien, zur Hälfte Japan!!!! Brasilianische und japanische Kultur haben sich hier gemischt, ... z.B. bei der Esskultur!
De volta em Sao Paulo ...
Überleitung ... ainda é Paraguay ...
Fronteira Paraguay - Brasil
Tem paises que na fronteira tem policia que controla o passaporte - e tem o Paraguay onde, em vez de ter policia, se tem DIVULGACAO, PROPAGANDA .. e um mercado enorme com produtos falsificados ... mas, me chamou a atencao que a fronteira mesma, quer dizer, o que se ve na imagem, a fronteira mesma ja leva carteis de divulgacao ... só serve para fazer divulgacao.
Es gibt Länder, die haben eine Grenze und eine Passkontrolle ... und es gibt Paraguay, wo es keine Passkontrolle gibt, dafür aber Werbung an der Grenze, eine Grenze, die von Werbung nur so zugepflastert ist und ... direkt hinter der Grenze liegt ein riesiger Markt, auf dem gefälschte Produkte in Massen verkauft werden!
Paraguay - Ciudad del Este
Montag, 21. Juli 2008
Hmmm ... as cataratas ao lado argentino
mata, luz, agua ...
Argentina! ...

Entao, chegei e o primeiro que fiz, foi trocar dinheiro, quer dizer, reais em pesos argentinos. O curso, na verdad foi muito bom e desse jeito consegui afinal entrar ao parque, as cataratas, pagando só 23 pesos, pois entrei como residente do Mercosul!!! Yippie! Mas, bonito o caminho para a casa de cambio, nao acha?
Agua agua agua ...
festival del cine latinoamericano .. Memorial de América Latina
Fuimos a Roberta, a Flavia e eu ao Memorial de America Latina para aproveitar de que era de graca assistir a alguns filmes, brasileiros e da regiao em geral. Fiquei muito surpreendida: O Memorial foi construido por Niemeyer (ay, tudo Brasil foi construido por ele, parece), nao gosto muito da arquitectura do Memorial, cinza demais, ... Mas, nesse dia, nessa ocasiao, eles tinham preparado tudo duma maneira muito bonita, gostei realmente do lugar, das cores, das luzes. De repente descobrí isso do que sentia falta durante o meu tempo aqui: certo ar de ... arte, liberdade, creatividade ...
Mittwoch, 9. Juli 2008
O caos ou uma estacao de onibus em Sao Paulo...
... quase todos os dias me pergunto como fazer para chegar em casa - voces se perguntaram uma vez como a gente faz para se orientar numa cidade de 20 milhoes de habitantes??!! É impossivel, juro! Eu nunca sei como voltar em casa, pois, os onibuses falam as ruas pelas que passam, mas, quem conhece todas essas ruas, quem??
nos sentamos no chao ...
... só para tomar uma cerveja, e mais uma, para deitarnos no chao e dormir um pouco no sol. Eu adoro o sol, adoro sentir um sol mayor, e como esse sol esquenta o meu corpo inteiro, como de repente nao sinto mais esse frio do inverno, frio do escritório ... dormindo no sol, falando com Paulo, escutando voces de criancas, um dia ótimo, um dia de descanso ... sabes? Esse dia tinha algo do nosso dia no parque O'Higgins, até tinha volantines, pipas ... e pipoca, cabritas ...
Niemeyer no parque
Dienstag, 8. Juli 2008
Sao Paulo - ficando sozinha na cidade da saudade
Sim, Doris, estou em Sao Paulo e já nao tenho que viajar para chegar alí, pois, estou aqui mesmo!!! Estou aqui e, na verdade, o tempo corre rapido demais, se passa rapido demais - estou com saudade, saudade de me mover, saudade de voce em primeiro lugar, mas, saudade de tudo, acho que antes, quando falei com o Joao Paulo, quando ele ligou para mim e eu estava chorando tanto, acho que nesse momento eu descreví bem do que sinto saudade - sinto saudade de nao ficar sozinha. Estou sozinha demais aqui, e isso mesmo que ja conheca muitas pessoas. Me sinto ainda, mas isso é normal, creio, me sinto ainda um elemento assim muito alheio, um elemento que fica fora de tudo, fora da vida dessa cidade, fora e alheia.
Por isso eu adoro o meu ritmo estabelecido - ao trabalho durante a semana, trabalhar no trabalho da faculdade durante o fim de semana. Conhecer um pouco de Sao Paulo, quando da tempo para isso, sair um pouco, mas nunca perder o vinculo à rotina. Hoje perdí esse vinculo, foi para uns instantes só, mas me desesperei muito, fico ainda desesperada. Depois dum dia muito corrido, decidi de repente de irme embora do trabalho, uma hora antes da saida normal. Nao sei o que me fez irme embora - mas fiquei, só pouco depois já, irritada comigo, irritada porque a saida da rotina fez me desesperar e agora nao consigo sossegar e nao consigo ficar tranquila, mesmo que a Andreia ligou para mim tranquilizar, para eu estar bem.
No ultimo tempo estou pensando muito em nós, voce sabe?
É dificil demais nao se perder apesar da distancia, estar em contato, ter confianza ... e ao mesmo tempo ter a coragem de te deixar liberdade, a liberdade da que voce precissa, mesmo que eu esteja com muita vontade de só estar perto de voce, de só falar com voce, mesmo que eu esteja com muito medo a ... a te perder.
E nao é só a distancia - é tambem que vivendo duas vidas totalmente distintas, cada um de nós se desenvolve separado do outro, quer dizer, é provavel nos perdermos só porque .... perdemos a relacao entre nós ao viver as nossas vidas, as nossas rotinas. Fico muito preocupada, pensando demais em nós, no futuro da gente.
E, alem disso, eu ainda estou surpreendida pela cidade na que moro, cada dia de novo surpreendida - dos habitantes dessa cidade, muito simpaticos. É assim mesmo: descobro ... detalhes desconhecidos, como por exemplo, os doces (de banana, de coco, de canela, de macá, de laranja ...), as formas de falar (palavroes;), ficar irritada, ficar feliz e saber expressar isso ... até um encontro na rua ou uma conversa numa loja, tudo é novo para mim), a literatura (tao gostosa, a literatura do Brasil vale a pena conhecé-la, vale a pena ...), a cidade - os bairros, as ruas enormes, grandes, ... nao conhecia antes ruas tao grandes, nao conhecia um transito assim, nao conhecia transito. Ainda nao me sei mover nesse caos, ainda me sinto perdida, ainda nao conheco os roteiros dos onibus - com uma diferenca em comparaca ao inico do meu tempo aqui: agora eu posso falar com o cobrador no onibus e pedir para ele me indicar onde descer, perguntar quando estou com uma duvida. Em Sao Paulo perguntar e falar com os moradores da cidade é esencial - nao se consegue sobreviver sem pedir nunca ajuda, essa cidade tem segredos que sao contados só quando se sabe pedir, quando se aprendeu que se tem que pedir.
Por isso eu adoro o meu ritmo estabelecido - ao trabalho durante a semana, trabalhar no trabalho da faculdade durante o fim de semana. Conhecer um pouco de Sao Paulo, quando da tempo para isso, sair um pouco, mas nunca perder o vinculo à rotina. Hoje perdí esse vinculo, foi para uns instantes só, mas me desesperei muito, fico ainda desesperada. Depois dum dia muito corrido, decidi de repente de irme embora do trabalho, uma hora antes da saida normal. Nao sei o que me fez irme embora - mas fiquei, só pouco depois já, irritada comigo, irritada porque a saida da rotina fez me desesperar e agora nao consigo sossegar e nao consigo ficar tranquila, mesmo que a Andreia ligou para mim tranquilizar, para eu estar bem.
No ultimo tempo estou pensando muito em nós, voce sabe?
É dificil demais nao se perder apesar da distancia, estar em contato, ter confianza ... e ao mesmo tempo ter a coragem de te deixar liberdade, a liberdade da que voce precissa, mesmo que eu esteja com muita vontade de só estar perto de voce, de só falar com voce, mesmo que eu esteja com muito medo a ... a te perder.
E nao é só a distancia - é tambem que vivendo duas vidas totalmente distintas, cada um de nós se desenvolve separado do outro, quer dizer, é provavel nos perdermos só porque .... perdemos a relacao entre nós ao viver as nossas vidas, as nossas rotinas. Fico muito preocupada, pensando demais em nós, no futuro da gente.
E, alem disso, eu ainda estou surpreendida pela cidade na que moro, cada dia de novo surpreendida - dos habitantes dessa cidade, muito simpaticos. É assim mesmo: descobro ... detalhes desconhecidos, como por exemplo, os doces (de banana, de coco, de canela, de macá, de laranja ...), as formas de falar (palavroes;), ficar irritada, ficar feliz e saber expressar isso ... até um encontro na rua ou uma conversa numa loja, tudo é novo para mim), a literatura (tao gostosa, a literatura do Brasil vale a pena conhecé-la, vale a pena ...), a cidade - os bairros, as ruas enormes, grandes, ... nao conhecia antes ruas tao grandes, nao conhecia um transito assim, nao conhecia transito. Ainda nao me sei mover nesse caos, ainda me sinto perdida, ainda nao conheco os roteiros dos onibus - com uma diferenca em comparaca ao inico do meu tempo aqui: agora eu posso falar com o cobrador no onibus e pedir para ele me indicar onde descer, perguntar quando estou com uma duvida. Em Sao Paulo perguntar e falar com os moradores da cidade é esencial - nao se consegue sobreviver sem pedir nunca ajuda, essa cidade tem segredos que sao contados só quando se sabe pedir, quando se aprendeu que se tem que pedir.
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